Informação: Um programa com uma ideia-base de que eu gostei muito e que, na altura, talvez até fosse um pouco inédita: a de um hospital onde os brinquedos danificados eram arranjados como se de pacientes com doenças se tratassem! Em retrospetiva, essa ideia pode não ser tão única como já foi, até porque muitos se lembrarão daquela cena do Toy Story 3 em que o urso Lotso mostra aos novatos a secção do infantário onde os brinquedos com problemas são "reparados", por assim dizer. Mas pronto, este programa cujo nome original parece ser "St. Bear's Dolls Hospital" divertia-se um pouco com essa ideia. No tal hospital de brinquedos, havia uma espécie de enfermeira-chefe que lembrava um pouco a enfermeira Joy (e tinha a voz de Helena Montez, também!) e que era uma das personagens mais ativas...também porque era uma das que mais cuidava dos brinquedos com problemas. Havia também uma senhora(??) com cara de vaca que parecia também ter um cargo importante lá no hospital...embora eu só a visse a dar opiniões e não tanto a trabalhar! Havia outra personagem com um cargo importante a que todos chamavam "Professor"...talvez ele fosse o diretor do hospital. Havia uma personagem estranha com um nariz verde...e finalmente havia o Alfinetes e o Agulhas! Desses, sim, é que eu gostava mesmo. O Alfinetes e o Agulhas eram dois funcionários do hospital que pareciam ter vários trabalhos; quem sabe se não seriam os faz-tudo's lá da instituição. Mas eles eram provavelmente as personagens mais memoráveis deste programa, porque eram os mais tolinhos. Também tinham sotaques que lembravam um francês a tentar falar português. Mais ainda: tinham uma espécie de cântico que cantarolavam de cada vez que traziam um novo paciente para o hospital em cima da maca. A cantoria era qualquer coisa como "Yatatai-yatatai, yatatai-yatatai!". Aliás, essa cantoria é das coisas que eu mais me lembro deste programa. Compreensivelmente, não é? Se eles cantarolavam isso sempre que traziam um paciente novo, seria de esperar que o yatatai-yatatai ficasse no ouvido...
Alguns episódios
- Quando o Alfinetes e o Agulhas traziam um espantalho para o hospital, a senhora-vaca ficava chocada com o estado do espantalho. Pouco depois chegava a enfermeira e também achava que o estado dele era grave e pedia logo ajuda...se bem me lembro, o problema é que ela achava que o paciente estava a perder o enchimento que tinha na cabeça e isso punha-o em grande perigo. Mas acho que o espantalho lhes explicou logo que, como era um espantalho, era normal que lhe caíssem bocadinhos de palha, de enchimento ou lá o que era...
- Num episódio em que uma personagem fazia anos (acho que era o Professor), o Alfinetes e o Agulhas ficaram com uma espécie de tarefa que era decidir sobre o bolo que iam arranjar para o aniversariante. As duas personagens resolveram pedir ajuda ao computador que tinham lá no seu cantinho, que costumava dar bons palpites. O computador mostrou-lhes uma mão com uma laranja e uma com uma tablete de chocolate. Eles perceberam a ideia e, desde logo, ficou decidido: iam fazer um bolo de laranja e chocolate para o Professor. Eis que chegou a minha parte favorita do episódio! O Agulhas pedia ao computador que lhes desse uma receita do tal "bolo de chocolate e laranja". O Alfinetes pareceu ficar alerta e chamou a atenção do colega, que respondeu "Sim, Alfinetes?". O Alfinetes saía-se então com esta: "Nós precisamos da receita de um delicioso bolo de laranja e chocolate...e não de chocolate e laranja!". Enquanto eu me ria por o Alfinetes não perceber que a ordem dos fatores não altera o produto (pelo menos na matemática), o tolinho do Agulhas concordou com o Alfinetes e preparou-se para modificar o seu pedido ao computador. Eram estes momentos de humor ou animação que me faziam gostar mais do Alfinetes e do Agulhas do que quaisquer outras personagens!
- Enquanto o hospital contemplava uma tempestade um pouco feia que atormentava o exterior, algumas personagens do programa falavam sobre espiões e coisas assim e, a dada altura, metiam na cabeça que um visitante do hospital podia ser um espião. Esse misterioso visitante, na verdade, era apenas o Professor que tinha estado na rua durante a tempestade e tinha um grande casaco amarelo com um capuz que lhe cobria a cara. Mas como o Professor, por alguma razão, não tirava o capuz - acho que o casaco estava com um problema qualquer que não deixava que o Professor o tirasse, mesmo... - quase todos no hospital não o reconheciam. Chegou a tal ponto que a enfermeira foi examinar o Professor, pensando que ele era um paciente "comum", por assim dizer. O Professor, inicialmente confuso, tentou explicar que a enfermeira estava enganada e que ele era o Professor. O problema é que justamente quando ele dizia que era o Professor, a enfermeira punha-lhe um termómetro na boca para medir a febre. Resultado: quando ele dizia "sou o Professor", a coisa soava a "sou o Fufôfâ!". A enfermeira, toda divertida, dizia que ah e tal, você tem um nome muito giro, senhor Fufôfâ! E a enfermeira ria-se como se riam os infantes que viam no ecrã aquela trapalhada toda.
Uma(s) voz(es): Helena Montez; José Jorge Duarte
Uma(s) personagem(ns): Agulhas; Alfinetes; Professor
Em relação às 3 primeiras, faço questão de deixar um agradecimento à colaboração do canal Disco Riscado. Contributo fundamental para ajudar a solidificar memórias que, na minha cabeça, já estiveram mais claras.
Informação: Espero que não me odeiem por falar aqui de um
desenho animado que, comparado com os restantes do blog, está pouquíssimo
esquecido. Mas também tenho a impressão que esta série original foi um pouco
ofuscada pela sua série-sequela, que contou com uma equipa de dobragem
diferente. E essa equipa de dobragem diferente era mais facilmente reconhecida
pelo português comum, pois contava com artistas como Ana Vieira (também
conhecida por cantar) e Quimbé (também conhecido pelo seu papel no Inspetor
Max); já a equipa que dobrou esta série original que eu ouvi contava com
artistas que o espetador comum não conheceria tão bem, como João Pinto e Paulo
Martinez.
Ora, o anime em si lembrava um pouco o
Pokémon, embora eu ache que também tinha a sua própria identidade. As
semelhanças eram várias: um mundo semelhante ao nosso em que os humanos
aprenderam a conviver com seres antropomórficos (neste caso, eram robôs) e
tratam-nos um pouco como animais de estimação, só que também travam batalhas
entre os robôs que estes parecem apreciar travar…e pelo meio acaba por haver um
torneio internacional dessas batalhas e um protagonista que fica com o robô
renegado que mais ninguém usou. Já são algumas semelhanças, não? Mas adiante, o
protagonista dos Medabots era o jovem Ikki,ex-aequo com o seu medabot chamado Metabee. Ah, outra semelhança com os
Pokémon: os nomes dos medabots eram geralmente uma mistura de 2 palavras
inglesas. Voltando, o Ikki comprava o Metabee ao comerciante Henry numa altura
em que o Ikki era dos poucos que não tinha um medabot. No início não conseguia
comunicar com o Metabee mesmo usando o medarelógio, que era um dispositivo que
se usava no pulso e servia para o medalutador falar com o seu medabot. Mas após
alguma insistência (durante a qual o Ikki até lhe chamou ferro-velho!), o
Metabee lá dava sinal de si e começava a mexer-se. Só que depois de lutar
chateou-se com o Ikki por causa do insulto, hehe…
Ao longo do anime, havia várias
personagens recorrentes. A Erika, amiga do Ikki, que gosta de tirar fotos. O
Phantom Renegade, um ladrão mascarado que é um pouco tolo. O Space Medafighter
X, um medalutador que se fartava de ganhar batalhas e que era claramente a
mesma pessoa que o Phantom Renegade, algo que era óbvio para quem reparasse no
design e na voz de ambos. O Koji, principal rival do Ikki mas também seu amigo.
O Referee, que era uma personagem hilariante por parecer só existir para
arbitrar batalhas robóticas, a ponto de aparecer vindo do nada sempre que
alguém falava em batalhar…e de chorar como um bebé quando alguém lhe dizia que
não, que afinal não iam batalhar. XD Como veem, este programa não era propriamente
preguiçoso e concedia uma boa dose de interesse e personalidade às suas
personagens. Mas, podem crer, a minha personagem favorita e uma das mais
fascinantes era, sem dúvida, o Rokusho!
O Rokusho era um medabot branco e roxo que
tinha um pouco de tudo. Tinha um bom design. Tinha um ar sério. Dizia uma
gracinha de vez em quando. Era parcialmente misterioso. Sabia ser amigo. Era
bom nas batalhas robóticas. Preocupava-se com o bem comum. E era tão especial
que conseguia usar a medaforça, que era uma técnica usada em batalhas robóticas
muito poderosa a que só poucos medabots tinham acesso. Na altura eu não
percebia bem porque é que eu gostava tanto do Rokusho, mas em retrospetiva acho
que é mais fácil perceber: o Rokusho era interessante um pouco como o Wolverine
dos X-Men era! Neste sentido: era um batalhador forte (com um braço que incluía
uma lâmina afiada, também!) que lutava pela justiça mas também era meio
solitário e costumava preferir agir sozinho. Esta aura de “velho solitário”
tornava o Rokusho muito mais interessante, sobretudo quando conhecíamos o
trauma que tornara o Rokusho um amargurado. Mas sobre isso falaremos mais em
baixo.
Os medabots lutavam entre si com o que
tinham. Muitos medabots davam tiros, embora estes não devessem ser compostos
por balas mas sim por impulsos elétricos (quem sabe?). Havia medabots que
tinham canhões no corpo. Outros tinham espadas. Alguns tinham garras, lasers,
escudos, tentáculos…até havia um que tinha apenas(?) punhos muito fortes; chamava-se
Belzelga. Também havia um grupo de criminosos que queriam roubar as medalhas (as
medalhas eram basicamente o cérebro dos medabots) a meio mundo e que usavam
todos um uniforme preto, de nome Robber Robot Gang. Havia um grupo de 3 pessoas
que se intitulava Screws Gang (a Samantha, o Spike e um moço de boné). E havia
aquela que era de longe a minha parte favorita do anime: o torneio
internacional de batalhas robóticas. Essa parte do anime dava-nos a ver
batalhas em que o fator espetáculo não faltava. Nesse torneio, havia
medalutadores representantes de muitos países; lembro-me pelo menos de ver
representadas no torneio o Egito, a França, a Jamaica, o Quénia, o México, a
Suécia e um país da Oceânia (infelizmente não me lembro de qual). Ah, e o
Japão, claro; essa era a equipa do Ikki, do Koji e do Space Medafighter X.
Alguns episódios
- Num certo episódio, espalhava-se um
rumor que dizia que existia um medalutador misterioso que tinha conseguido o
feito de nunca perder uma batalha robótica. O Ikki e a Erika ficaram muito
interessados nessa história e foram investigar. O Ikki ficou particularmente
contente porque a investigação acabou por os levar a uma espécie de faculdade
privada para ricaços onde tinha aulas uma menina bonita com quem o Ikki tinha
simpatizado muito. Essa menina chamava-se Karen e, descobríamos mais tarde, era
nada menos que a sobrinha do Dr. Aki, que era um cientista amigo do Ikki que
sabia tudo sobre medabots. Depois de uma meia dúzia de confusões na tal
faculdade, houve assim um confronto no final em que várias pessoas desataram a
lutar com os seus medabots. A Karen não gostou de ver aquela violência toda,
por isso usou o seu medabot Neutranurse, que tinha o poder de curar algumas
feridas e/ou de fazer o pessoal acalmar. A Neutranurse conseguiu acabar com o
conflito e a Erika teve uma epifania. Perguntou então à Karen se afinal era ela
o tal medalutador que nunca perdeu uma batalha. A Karen respondeu
tranquilamente que, pois, realmente nunca tinha perdido…pela simples razão que
nunca tinha combatido! Uá-uá-uá-uááááááááááááá!
- Num episódio mais tenso que divertido (sim, os Medabots tinham desses), o
Rokusho revia o seu velho amigo Baton, um papagaio-robô que tinha passado pelo
mesmo trauma que o pobre Rokusho. Esse trauma tinha sido a trágica morte do
Professor Hushi, que se bem me lembro os tinha criado. O professor, o Baton e o
Rokusho viviam felizes na mesma casa/laboratório…até ao dia em que um horrível
incêndio lavrava a casa e a vida do Professor Hushi. Em vários momentos, o
Rokusho era atormentado pela memória recorrente de correr pelo laboratório,
procurando desesperadamente o professor, lutando contra o fumo que o cegava e os
destroços que o atrapalhavam enquanto ele gritava coisas como: “Professor! Onde é que está? Consegue ouvir-me? Professor!”. É, era uma cena de grande intensidade
dramática. Mas adiante: nesse episódio, o Baton era vítima de uma falsa memória
que lhe tinham implantado no cérebro e “revelava” que o Dr. Aki tinha causado
deliberadamente o incêndio que matou o professor. A Karen ficou horrorizada e
não acreditou que o seu tio tivesse feito isso. Infelizmente, nessa altura o
Rokusho já era só raiva e não dava ouvidos a ninguém. O Dr. Aki, que quando
falava trocava o R pelo L, assegurou o Rokusho que “não tenho nada a vel com a
molte do Plofessol Hushi!”, mas não serviu de nada. Numa sequência final épica,
o Rokusho tentava vingar-se do Dr. Aki (acho que queria mesmo matá-lo…) e todos
os intervenientes acabavam no telhado, com outro incêndio a deflagrar enquanto
o maior fogo ardia nos olhos do Rokusho. O Metabee era amigo dele, mas estava
determinado a defender o Dr. Aki. Só que, para surpresa de todos, o Rokusho
revelou que podia usar a medaforça e usou-a para derrotar o Metabee com um só
golpe. Para bem de todos, antes de a coisa ficar ainda mais feia, o Baton caiu
em si e explicou ao Rokusho que a memória que tinha do Dr. Aki incendiário era
falsa; os verdadeiros incendiários tinham sido os membros do Robber Robot Gang.
- Como já escrevi, o torneio internacional de batalhas robóticas era a minha
parte favorita deste anime. Quão intensa era…e o vilão Victor, da equipa do Quénia,
era um vilão memorável e intimidante. Não precisava de falar muito para
intimidar e, efetivamente, falava pouco. E tinha constantemente uma cara séria
até dizer chega que transmitia facilmente a mensagem de que o Victor sabia
sempre como esmagar o adversário. Víamo-lo tantas vezes com essa cara que,
quando muitos episódios depois, ele fazia outra cara, aquilo tinha um impacto
enorme. E eu diria que a interpretação que João Pinto fazia da
personagem funcionava bem. Que boas lembranças…mas enfim, o Japão enfrentava o Quénia naquilo que
eu presumo que fosse o primeiro duelo da fase de grupos (como no futebol) e
começava confiante mas acabava por levar uma tareia. Isso ajudou o Ikki, o Koji
e o não-Space Medafighter X (esse quase nunca aparecia no torneio; desta vez
era a Karen mascarada) a meter os pés mais na terra e a enfrentar as batalhas
seguintes com mais seriedade. Assim, nas eliminatórias seguintes, as coisas corriam muito melhor.
Só não puderam lutar contra os franceses,
porque os argumentistas inventavam um desfecho diferente para essa
eliminatória. O desfecho baseava-se nisto: a estratégia dos concorrentes da
França – que eram os irmãos Berret, 3 irmãos com nomes parecidos (um deles era
o Jean-Guy Berret, os outros eram algo como Jean-Yves Berret ou Jean-Pierre Berret)
– era roubar à socapa as medalhas dos seus adversários e depois vencer por
falta de comparência. Os batoteiros! Para sorte dos protagonistas, eles
descobriram este esquema a tempo e, com a inesperada ajuda do Phantom Renegade,
conseguiam que o Jean-Guy Berret denunciasse os roubos aos responsáveis pelo
torneio. O Referee, que tanto costumava ser um alívio cómico, não esteve com
paninhos quentes; “Será que ouvi a palavra roubar?”, perguntou. E depois fez
uma cara de revolta que nunca o tínhamos visto a fazer! Depois disso, foi uma
questão de minutos até os responsáveis decidirem que a equipa francesa ia ser
banida do torneio. Decisão que o Referee anunciou.
- Finalmente, a final do torneio. Foi tão
épica que durou uns 2, 3 ou 4 episódios. Nessa altura, o Ikki e o Koji tiveram
o privilégio de contar com a ajuda de uma cientista que usava óculos como o
terceiro membro da sua equipa. Ela veio mascarada de Space Medafighter X
(porque o verdadeiro, mais uma vez, faltou…ele só esteve verdadeiramente a
representar a equipa japonesa na meia-final, quando eles enfrentaram a Jamaica)
e usou o medabot Belzelga, que tinha a fama de ter punhos tão fortes que
bastava um soco para inutilizar a medapeça do medabot que levasse o soco. Foi
uma batalha dramática, com voltas e reviravoltas. Ora o Japão estava por cima,
ora estava o Quénia.
A dada altura, o Sumilidon usava a
medaforça e disparava-a em direção ao Warbandit, o medabot do tal Victor, que
era claramente o melhor dos medalutadores quenianos. Mas o Warbandit, que não
planeava perder, teve a ideia de usar o seu companheiro de equipa Rhinorush
como escudo. O Rhinorush ficou um trapo, mas o Warbandit safou-se, claro. Pouco
tempo depois, o Warbandit já tinha posto o Sumilidon KO e dado pancada de criar
bicho ao Metabee. O Metabee, prostrado no chão, estava mais morto do que vivo e
o Victor chegou ao ponto de sentir dó do Metabee. Então, o Victor deu a
entender ao Ikki que não valia a pena, que a batalha estava acabada e, sempre
sério como tudo, virou as costas e preparou-se para ir embora.
De lá do fundo, um estropiado Metabee
chamou: “Iuhu! Onde é que pensas que vais?!”. Pois é; o nosso medabot
protagonista fez um esforço hercúleo para se levantar e, ainda a tremer, pôs-se
em posição de continuar a lutar. O Ikki apoiou esta decisão do Metabee e o
medabot, independentemente do seu cansaço, preparou uma medaforça para derrotar
o Warbandit de vez. Neste momento, uma grande parte da audiência pensava que
seria este o momento triunfante em que o Japão venceria o Quénia na final. Só
que, afinal, não parecia assim tão fácil, porque o Victor estava…a rir-se! Não
parecia promissor, pois não? É que ainda por cima, o que o Victor disse depois
de se rir deu a entender que o riso dele queria dizer “És tão patético por
querer continuar a levar…não sabes mesmo desistir em vez de te envergonhares
mais!”. Nestes poucos segundos, o Victor continuava de costas e ainda deu mais
uma risada que, agora, já parecia uma gargalhada diabólica. Foi então que o
Victor se virou e…milagre! Pela primeira vez vimo-lo sem uma cara séria!
Mas digo-vos: até certo ponto era preferível a seriedade! É que, em poucos segundos, a cara que o
Victor mostrava era a típica feição de psicopata de desenho animado!
Quero dizer…com um sorriso maléfico e os olhos esbugalhados! Céus, como aquele
Victor metia medo! E, mais uma vez, sublinho: nós nunca tínhamos visto o Victor
com uma cara que não fosse séria.
Tem calma, mãe, este programa não tem nada de assustad- HOLY SH*T!!!
Vê-lo de repente a mostrar aquela emoção toda
foi de estremecer, ainda para mais sabendo que a tal emoção era qualquer coisa
parecida com sede de sangue! Brrrrr, que arrepios! Mas adiante…assim que o
Victor mostrou aquela cara, bramou para o medarelógio uma ordem para o
Warbandit desfazer o Metabee em pedacinhos! (não foram exatamente essas as suas
palavras, mas estava subentendido) E o Warbandit pareceu perceber logo e – mais
uma surpresa! – preparou uma medaforça para transformar o Metabee em puré! Oh,
sim; o público todo ficou estupefacto ao ver que o Warbandit não só podia usar
a medaforça, mas também que nunca a tinha usado até uma fase tão tardia da
batalha! E…podem pensar que o Ikki e o Metabee guincharam de medo. Mas não;
mantiveram a sua pose e coragem e o Metabee lá disparou a sua medaforça contra
a do Warbandit. As duas medaforças colidiram…e houve uma daquelas explosões
arrasadoras à anime! Uma explosão que libertou pazadas de energia e, se bem me lembro, pó.
Eu sei que é mesmo difícil transmitir a
intensidade dos momentos pela comunicação escrita. Mas espero que entendam o
quanto aquele momento prendeu a minha atenção e me deu pele de galinha. Ah, e
não perguntem quem ganhou; já nem me lembro do que aconteceu a seguir! XDDD
Uma(s) voz(es): Ana Martinez; João Pinto; José Pedro Carvalho;
Melanie Baptista; Mónica Chaby; Paulo Martinez; Vasco Luz
Bem sei que não tenho postado muito por aqui...que se há de fazer, já não tenho o mesmo tempo que tinha noutros tempos. Imaginem então se tivesse agora uma criança...ou até gémeos, hehe! Mas pronto, aconteceu que tive agora uma "lufada" de tempo livre que me caiu no colo. E pensei em passar aqui pelo blog só para publicar algo rápido. E aqui está.
Como o título dá a entender, quis partilhar vídeos que dão a ouvir (bons) genéricos de programas em várias línguas. E, como é costume, dei primazia aos programas mais esquecidos. Por isso, força: aproveitem os vídeos, pois nunca se sabe se um dia deixam de estar disponíveis!