domingo, 8 de dezembro de 2013

Yamazaki

Imagens/vídeos:





Informação: Tão esquecido e tão divertido…eu gostava muito deste desenho animado japonês, embora ele fosse um pouco brejeiro! Bem, o Yamazaki é um tampinha – não tem mais que um metro de altura – que quer ser dono do mundo. Quer o mundo todo para ele, mas claro que não consegue grande coisa. O máximo que ele alguma vez conquistou definitivamente foi um armário da sua sala de aulas. O Yamazaki tem um cão chamado Watanabe e mais uns quantos animais amigos dele que não falam. Neste grupo, podemos encontrar um elefante, uma toupeira, um crocodilo…é só escolher! Depois, o Yamazaki tem uns colegas menos megalómanos. Os que mais se destacam são o Takuya, a Kisaki e o Porcino. O Takuya é razoável, mas dá-se mal com o Yamazaki. A Kisaki é a menina do grupo e parece atrair os homens que dele fazem parte. Inclusive o Yamazaki, portanto. Já o Porcino é um rapaz baixo com nariz de porco. O Yamazaki tem ainda um avô e uma avó, que parecem não regular bem; fazem coisas muito estranhas. Havia muitos pormenores curiosos neste desenho animado. Um deles era o genérico final (não o inicial; esse eu reproduzi em baixo), arrepiante e que expressava o egoísmo megalómano do Yamazaki.

Alguns episódios
- O Yamazaki decide cozinhar e faz uma sopa. O aspecto da sopa é horrível, mas todos dizem que é deliciosa. Até os gastrónomos que a provam depois! E todos se perguntam como é que o Yamazaki fez uma sopa tão boa. Ele esconde isso até ao fim do episódio até descobrirem que o segredo é que...a água da sopa é uma água onde o Yamazaki toma banho. Eu não vos disse que este programa era brejeiro?

- O Yamazaki decide conquistar para si a sala de aula inteira. Para esse efeito, decide acabar com a reputação do Takuya, que é um dos mais populares da turma. Planeia, então, meter-se no "subsolo" da sala, chegar ao pé da secretária da Kisaki, soltar um gás pelo rabo (sim, soltar um gás pelo rabo!) através de um pequeno buraco que há no chão e fazer a Kisaki desmaiar. A ideia dele é culpar o Takuya pelo “acidente” e passar a ser ele o rei da turma. Mas que ideia, hem? No fim, acaba por se dar mal.

- Certa vez, o Yamazaki foi com os seus animais, amigos e avós para uma casa no campo ou na floresta. De repente, todos começaram a desaparecer, juntamente com alguns móveis! Acabam por sobrar o Yamazaki, o Porcino e o Takuya. Eles perguntam-se quem será o "criminoso" e o Yamazaki acusa o Takuya de ter feito todos desaparecer e comido os móveis por estar cheio de fome! No final desta história maluca – e cómica – descobrimos que, ao que parece, o pessoal estava só a sair para ir preparar uma festa para o Yamazaki! Acho que eram os anos dele...

Uma(s) voz(es): Jorge Pinto; Mário Santos

Uma(s) personagem(ns): avô do Yamazaki; avó do Yamazaki; Kisaki; Porcino; Takuya; Watanabe; Yamazaki

Genérico:
Yamazaki quer vencer
Ser herói, o mundo seu
Quantas guerras vais perder
Yamazaki, o mundo é só teu

Yamazaki quer vencer
Ser herói, o mundo seu
Quantas guerras vais perder
Yamazaki, o mundo é teu

Sonha com um reino seu
Ser um poderoso rei
Terras para conquistar
Em frente, por terra e mar

Junto com um batalhão
Nesse mundo de ilusão
Nada parece escapar
Vendo o mundo lá do ar

Yamazaki quer vencer
Ser herói, o mundo seu
Quantas guerras vais perder
Yamazaki, o mundo é só teu

Yamazaki quer vencer
Ser herói, o mundo seu
Quantas guerras vais perder
Yamazaki, o mundo é teu


Interpretado por: ?

domingo, 1 de dezembro de 2013

Hoppity Hooper

Imagens/vídeos:




Informação: Um desenho animado muito divertido com finais de episódios curiosos, mas meio “amaldiçoado” por ser curto demais. Passou há alguns anos no Canal Panda, numa época em que este transmitia muitos desenhos animados curtos, em 2D, entre os principais desenhos animados. Entre estes encontravam-se O Bucha e o Estica, Pára com Isso e Limpinho e outros clássicos da minha infância. Hoppity Hooper foi um dos primeiros. Este desenho animado tinha uma estrutura semelhante a um outro, cujo nome original era The Rocky and Bullwinkle Show. As semelhanças entre os dois passam pela animação em si, pelo narrador que acompanhava os acontecimentos e, acima de tudo, pelo final. Os finais dos dois programas eram idênticos: geralmente as personagens estavam em perigo e o episódio acabava...com o narrador a dar-nos duas opções. Duas opções sobre como seria o episódio seguinte. Geralmente, uma previa um final feliz e outra um final de morte! E o narrador expressava as opções usando frases como: “Sanduíche de submarino...ou...pode ser o nosso último episódio!”. Eu adorava essas frases finais, que geralmente eram trocadilhos ou metáforas da situação perigosa. Na versão portuguesa, o narrador deste desenho animado era o mesmo que narrava o Pára com Isso e Limpinho (Paulo Espírito Santo).

Semelhanças à parte, este desenho animado engenhoso dentro da sua simplicidade contava as aventuras de um sapo chamado Hoppity, do seu tio Valdo (que era um lobo ou raposa) e do seu amigo, o urso Fillmore. Hoppity devia ser o mais inteligente destes todos, pois apesar de o tio Valdo ser adulto, era um pouco ingénuo e mal conseguia falar correctamente. Além disso, o Valdo quase nunca tratava Fillmore pelo nome, chamando-lhe coisas como “Fillmongo”, “Zezinho”, “Pancrácio”, “Tibúrcio” e “Gaspar”! O Fillmore não gostava disso, mas tolerava-o. O Fillmore também tinha o hábito de tocar uma corneta de que ninguém gostava. As aventuras destes 3 cromos eram por vezes simples, mas a maior parte era aventura a sério! Eles lidavam com vulcões, selvas, subterrâneos, carros, gigantes e muito mais! E tinham quase sempre vilões atrás deles que os tentavam tramar ou até matar (sim, matar! Um bocado como nos Looney Tunes...).

Alguns episódios
- Certa vez, Hoppity, Valdo e Fillmore estavam a fazer uma espécie de corrida num carro. O carro era curioso: era preciso dar-lhe corda para ele andar, como se fosse uma caixa de música. Porém, um dos muitos inimigos deles ofereceu-se para lhes pôr gasolina no carro. Eles aceitaram sem desconfiar. O inimigo encheu-lhes o carro todo com gasolina que até transbordava! E eles nem ligaram; meteram-se no carro e prosseguiram viagem! O inimigo acendeu então um rastilho de gasolina que seguiu o carro...e o episódio acabou! É, eles costumavam acabar os episódios nestes cliffhangers...para quem quiser saber como eles se safaram, digo que foi muito simples. Quando a chama estava quase a chegar ao carro, o Hoppity lembrou-se que um carro a que se dá corda não precisa de gasolina! O tio Valdo deu-lhe razão e eles abriram a porta...fazendo a gasolina escorrer toda lá para fora! E safaram-se! Eu bem vos disse que o Hoppity era o mais inteligente entre aqueles 3...

- As 3 personagens chegam a uma velha população chamada “Onde”. Há uma placa a sinalizar o nome do local. O tio Valdo pergunta ao Fillmore o que está escrito na placa. Quando o Fillmore responde “Onde”, Valdo resmunga “À tua frente, Pancrácio!”. Fillmore, zangado, grita: “O meu nome é Fillmore!”. Após este trocadilho divertido, eles exploram a população de Onde e descobrem que vivem lá bruxas e monstros! Alguns episódios depois, são salvos pela perspicácia de Hoppity.

- Hoppity, Valdo e Fillmore vão parar à casa de uma mulher gigante. O marido da gigante explica-lhes que ela obriga quem lá esteja a fazer as tarefas domésticas. Ora, imaginem fazer as tarefas domésticas de uma casa gigantesca! Os azarados tiveram de limpar montes de coisas e esfregar quilómetros de chão! Quilómetros, mesmo, porque a casa era gigantesca! Quando se decidiram a tentar fugir, fabricaram umas asas para o Fillmore. O Fillmore conseguiu voar, mas quando a mulher gigante o viu, pequenino, a voar, pensou que era um insecto. Vai daí, pegou no mata-moscas...e esborrachou o Fillmore contra a parede! Quando os espectadores estavam apavorados a pensar que Fillmore tinha mesmo morrido...o narrador diz que só vamos saber no próximo episódio! E dá-nos as duas opções: “Mancha na parede” ou “A Terra é plana”...

Uma(s) voz(es): Ana Luís Martins; Paulo Espírito Santo

Uma(s) personagem(ns): Fillmore; Hoppity; Tio Valdo

Genérico: Instrumental

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Taco, o Texugato

Imagens/vídeos:






Informação: Aqui está o desenho animado que cobre o fundo deste blog! Suponho que já estavam curiosos, não é? Bem, este desenho animado cujo nome original parece ser “Rocky Rackat” tinha como protagonista um animal (?) que era uma mistura entre um gato e um texugo. Daí o nome “texugato”. A “dona” dele chamava-lhe simplesmente “Taco”. E o Taco, o texugato, era quase como um Doraemon: um gato que fazia magia. Se Doraemon a fazia com engenhocas do futuro, Taco fazia-a batendo na barriga! É verdade; uma das cenas icónicas deste programa era o Taco a bater na barriga enquanto dizia: “Mi-mi-miau...xiri-xau-xau! Transformação!”. E era assim que ele fazia truques como crescer imenso, chamar um tufão e coisas que tais. É certo que o Taco era o destaque do desenho animado, mas também havia a sua “dona” Ana, os pais dela e os amigos dela. Que também eram amigos de Taco.

Alguns episódios
- As notícias dizem que um tufão vai passar pela região onde vivem o Taco e a Ana. A Ana, os seus pais e amigos assustam-se, mas o Taco pensa que pode ser divertido! Minutos mais tarde, um meteorologista diz que afinal o tufão desviou-se para o oceano Pacífico e as personagens suspiram de alívio. Mas o Taco, que não ouviu esta última notícia, espera pelo tufão no telhado. Quando vê que ele não chega…bem, ele faz o seu “Mi-mi-miau...xiri-xau-xau! Transformação!” para trazer o tufão para ali! E é uma grande confusão! No final, todos estão bem, mas o Taco percebe que não se devia ter metido com um tufão.

- As crianças e o Taco estão a jogar à bola. Às tantas, a Ana ou o Taco (não me lembro ao certo…) dão-lhe um grande pontapé e ela acerta num bibelot de uma desconhecida. A desconhecida mostra-se triste e eles dizem que lhe pagam o bibelot. A mulher diz que não é assim tão fácil, porque aquilo custou…300 contos! E os pais da Ana não sabem como pagar aquela fortuna. Até que aparece um homem que diz que quer comprar o Taco! Os pais estão quase a aceitar a proposta, mas acabam não o fazer. Porquê? Porque as crianças vêem um bibelot igual àquele à venda e reparam que custa 300 escudos, e não 300 contos! A Ana, revoltada, vai dizer das boas à mulher e descobre que ela era “cúmplice” do homem que queria comprar o Taco. Grita com eles e quando eles a desprezam, o Taco faz justiça!

Uma(s) voz(es): Clara Nogueira; Emília Silvestre; Jorge Pinto

Uma(s) personagem(ns): Ana; Taco

Genérico:
Que personagem tão divertida
Um gato, será?
Com muitas vidas
Pois ninguém sabe
O dia de amanhã

Gato puro e duro
Não será mas quase juro
Que parece

Outro bicho meio
Engraçado, nada feio
Mas (qualquer coisa)

Pouco me importa
O que lhe hei-de chamar...

No seu mundo
Encerra mistérios nunca vistos
Por (qualquer coisa)
Cheios de cor e ilusão

No seu mundo
É a fantasia que nos guia
E que nos faz sonhar
Nem dá vontade de acordar

Interpretado por: ?

Hikarian

Imagens/vídeos: 






Informação: Como descrever este desenho animado? Bem, os protagonistas eram "Hikarianos", uma espécie de naves espaciais com um metro de altura que viviam entre nós e se podiam transformar em comboios de tamanho normal (!) e vice-versa. O móbil do programa parecia ser a sua rivalidade com uns tais de “Fuscos”. Os Fuscos costumavam ser apenas três: o chefe e os seus dois ajudantes patetas. De cada vez que estes eram derrotados, pareciam o Team Rocket: iam parar ao céu e gritavam uma coisa! Neste caso, o chefe gritava: “Isto não fica assim!” e os ajudantes diziam em coro: “Pois não!”. Engraçado, não é? Cada um dos Hikarianos tinha um ataque especial que tinha de usar de vez em quando. Eles viviam em paz com os humanos, de tal forma que o principal, Faísca, era amigo de um rapaz chamado Tony (este lê-se Tóní). Eles gritavam "Hikarian!” sempre que tinham de lutar ou de mudar de forma (de nave para comboio ou vice-versa). Por isso, eu sempre me perguntei porque é que os Fuscos não diziam “Fuscan!”…XD! Sim, porque os Fuscos também se podiam transformar em comboio. E fazer corridas com os Hikarianos.

Alguns episódios
- Um Hikariano chamado E2 está convencido que é o comboio mais rápido do Japão ou do mundo. O Faísca e o Tony dizem-lhe que sempre ouviram dizer que o comboio mais rápido era o E3. O E2 fica danado e vai desafiar o E3 para uma corrida. O E3, apesar de não querer confusão, aceita. Não me lembro é de quem ganhou...acho que entretanto os Fuscos os vieram atrapalhar.

- O Faísca e o chefe dos Fuscos fazem uma corrida como comboios. O chefe dos Fuscos decide fazer batota, dizendo aos seus ajudantes tolos para desviarem a linha em que corre o Faísca. Mas eles fazem uma grande confusão de semântica (esquerda, direita...) e acabam por desviar é o chefe!

- Ainda vi um episódio especial de corrida em que 4 Hikarianos vão tentar salvar o Tony de uma espécie de prisão onde ele está. São eles o Ninja, o Flash, o Boomerang e o Faísca. Cada um vai ficando para trás nas armadilhas do local e o Faísca acaba sozinho. E quando vai tentar libertar o Tony, fica preso. Quando tudo parece perdido, o Meteoro aparece vindo sabe-se lá de onde e usa o seu ataque “Estrela Cadente” para destruir a prisão. E é uma grande festa!

Uma(s) voz(es): Jorge Vasques; Sissa Afonso; Zélia Santos

Uma(s) personagem(ns): Boomerang; E2; E3; Faísca; Farrusquinha; Flash; Meteoro; Ninja; Paladino; Tony

Genérico:
Anda daí connosco
Vamos embarcar
Se gostas de aventuras
A viagem vai começar

Vê contigo amigos
Heróis que vais conhecer
Lutam para o planeta proteger
Tu vais ver
E se queres ao seu lado lutar
Só tens de gritar:
Hikarian!

Interpretado por: Sissa Afonso

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A Loja do Noddy

Imagens/vídeos:






Informação: É verdade, meus amigos; antes do grande sucesso que foi o programa “Abram Alas Para o Noddy”, a personagem do guizo teve outros programas na televisão! Neste “A Loja do Noddy”, o Noddy é – pasmem! – uma personagem secundária! Para início de conversa, a loja nem sequer é dele. Ele é um brinquedo que está lá para uma arca que há na loja de brinquedos. Essa loja é gerida por um simpático homem já com uma certa idade e tem como visita constante três crianças: dois rapazes e uma rapariga. E é durante essas visitas que uma dessas crianças pega no brinquedo do Noddy e conta uma história cujo protagonista é o Noddy! Em boa verdade, essa história é que era o “must” deste programa (ai, como o Noddy faz sucesso!), mas havia sempre uma ou duas histórias paralelas que se costumavam passar na loja de brinquedos. Essas histórias giravam em torno das personagens humanas, dos próprios brinquedos da loja e dos pequenos gnomos que lá moram.

Há ainda um pormenor importante a referir: no mundo do Noddy, as personagens não têm os mesmos nomes que lhes foram dados em “Abram Alas Para o Noddy”. Já repararam que alguns livros do Noddy chamam “Polícia Apito” ao Sr. Lei? E “Goma e Cola” aos gnomos que agora são conhecidos por “Sonso e Mafarrico”? Pois bem, são esses os nomes! Portanto, o Orelhas é o Orelhudo, o Turbulento é o Pimpinela e por aí adiante! E até vos digo mais: aqui, as personagens não abrem a boca para falar! Noddy a mexer a boca? Isso aqui não existe! O Noddy, assim como a Becas, o Barnabé e todos os outros, apenas faz expressões com a boca e sobrancelhas. Nunca os vemos a abrir a boca! E esta, hem?

Alguns episódios
- Episódio reutilizado por “Abram Alas Para o Noddy”: o Orelhudo está doente e pede ao Noddy para comprar algumas coisas para ele. O Noddy esquece-se de tudo e trás geleia com o sabor errado, meias em vez de pantufas, etc. E acaba tudo numa alegria, pois quando o Noddy volta às compras, desta vez com uma lista, leva a lista da lavandaria por engano e farta-se de comprar roupa. E o Orelhudo ri a bom rir da situação!

- Há um ladrão à solta. O Noddy e o Polícia Apito resolvem mascarar-se de marcos do correio para o apanhar em flagrante. Quando o apanham, percebemos que o ladrão era aquele que viria a ser uma personagem marcante: o marinheiro. Depois deste episódio, ele regenerou-se e passou a ser amigo de todos.

- O Noddy e a Becas vão a uma festa durante a noite e o Noddy dá boleia à Becas. Porém, como está escuro, os dois entram no carro errado! E só dão pela diferença mais tarde!

- Falando agora da loja de brinquedos…o Tomás e os seus amigos vão entrar numa espécie de gincana com uma corrida de ovo na colher. Os rivais deles querem ganhar e colam o ovo à colher, pensando que o Tomás vai fazer o mesmo. Mas ele não faz e ganha a corrida sem batota.

- Loja de brinquedos: o gnomo mais novo da família dos gnomos desata a fazer feitiços para tentar trazer de volta o papagaio onde estão os seus pais. Porém, quando lança os feitiços, falha quase sempre o alvo! O resultado é uma confusão: o Policarpo desata a voar, o polícia começa a dançar, os adultos trocam de lugar com as crianças…uma delícia!

Uma(s) voz(es): Ana Madureira; Carla de Sá; Carlos Macedo; Joel Constantino; José Neves; Peter Michael; Sandra de Castro; Teresa Madruga

Uma(s) personagem(ns): Barnabé; Cola; Dona Balbina; os gnomos; Goma; um marinheiro; Noddy; Orelhudo; Pimpinela; Policarpo; Polícia Apito; Sr. Soja; Sra. Soja; Tia Agatha; Tomás; Ursinha Becas

Genérico:

Entra na loja; é mesmo esta
Já está na hora: vamos à festa
Há sempre um objecto que não está quieto
Aqui, na loja do Noddy

É uma espécie de magia
Tu e o Noddy hão-de ser amigos
Gnomos e tudo mais que há aqui
Aqui até o faz-de-conta é a sério
Acreditem ou não
Aqui, na loja do Noddy


Interpretado por: Vários

O Peixe Arco-íris

Imagens/vídeos:





Informação: Se procurarem no Youtube ou no Google, podem aparecer-vos imagens que são muito parecidas com o protagonista deste desenho animado, mas não são ele. Enfim…isso é só mais uma prova de como este programa está esquecido. Chegou até a ter outra dobragem, com Cristina Cavalinhos no papel de Arco-íris (nesta versão, é José Pedro Carvalho). Mas isso é outra história. Ora, o Arco-íris é um peixe com escamas - olha que surpresa... – arco-íris! Algumas delas brilham de poucos em poucos segundos, como aqueles sinais luminosos que aparecem na estrada à noite. O Arco-íris é um peixe animado que vive na sua casa com os seus pais e a sua irmã Ruby (lê-se Rúbi). Também frequenta a escola, onde convive com os seus amigos Potra do Mar e Azul e com os seus não-tão-amigos Comilão e Raios. Estes dois são, respectivamente, um tubarão e uma raia que são uma espécie de rufias; metem-se com o Arco-íris por coisa pouca. Mas ele não lhes liga grande coisa. O Arco-íris e os seus amigos costumam ir tomar granizados de algas ao Café da Vanda, uma senhora polvo que adora tê-los por perto. No mundo do Arco-íris, usam-se moedas de areia, joga-se Conchabol, acredita-se que um caracol-do-mar de concha preta atravessar-se à nossa frente dá muito azar e estica-se a barbatana em fez dar cá mais cinco. A equipa de dobragem, digamos assim, que deu voz a este desenho animado é claramente a mesma que deu voz à primeira versão portuguesa dos Medabots (aquela em que o Metabee era José Pedro Carvalho, e não Quimbé).

Alguns episódios
- Por causa de algo que não me lembro, o adulto Sr. Espadinha tem de voltar à escola. O Arco-íris, a Potra do Mar e o Azul tentam ajudá-lo, mas ele, com o seu orgulho, não aceita a ajuda. Depois de meia dúzia de contratempos, o Sr. Espadinha percebe que tem mesmo de passar no exame seguinte e, então, aceita a ajuda. E acaba por passar.

- Certo dia, o avô do Arco-íris vem visitar a família dele e o Arco-íris tem de passar umas horas com ele (enquanto os pais estão fora). A questão é que o Arco-íris tinha um jogo de Conchabol e preferia isso a ficar com o avô. Mas logo passa a preferir ficar com o avô quando ele promete contar-lhe a história de Ciclone, o melhor jogador de Conchabol de que há memória. O avô conta-lhe então a história, tintim por tintim. E quando a história acaba, qual não é o nosso espanto quando descobrimos que...o Ciclone é o avô do Arco-íris! E isso explica as dores nas costas que ele tem!

- O Arco-íris arranja um amigo foca ou dugongo. Ao que parece, salvou-lhe a vida e o tal amigo quer retribuir. O problema é que esse novo amigo é demasiado possessivo e superprotector. Nem sequer deixa o Arco-íris esticar a barbatana para dar mais cinco ao Azul. Farto dessa situação, o Arco-íris pede ao Comilão e ao Raios que o ajudem para fingir que o Arco-íris está em perigo para o amigo-foca o poder ir salvar. E não é que o Arco-íris acaba por ficar mesmo em perigo? De tanto fingir, acaba por ser sugado por uma espécie de buraco azul (uma espécie de buraco negro ou remoinho, só que dentro de água). Consegue agarrar-se a qualquer coisa até o amigo-foca chegar e lhe salvar a vida. E ficam quites!

Uma(s) voz(es): Ana Martinez; João Pinto; José Pedro Carvalho; Melanie Baptista; Mónica Chaby; Rui Velasco; Vasco Luz

Uma(s) personagem(ns): Arco-íris; Azul; Comilão; Douradinha; Potra do Mar; Raios; Ruby; Sr. Espadinha; Vanda

Genérico:

O puto mais fixe aqui do mar
O peixe mais louco debaixo de água
(qualquer coisa) no meio das ondas
Brinca e corre por entre as algas
Aventura é o que não falta no seu mundo

Se a água do mar brilha sem parar é o Arco-íris
Estica a barbatana quando ele for a passar
Assim que acaba a escola
Salta logo para a piscina
Diverte-se com os amigos na Baía de Neptuno
Estica a barbatana, o peixe Arco-íris está a chegar

Se a água do mar brilha sem parar é o Arco-íris…

Interpretado por: ?

Contos Horríveis Para Miúdos Terríveis

Imagens/vídeos:




Informação: Que título, hem? Este desenho animado era realmente um pouco assustador para as crianças, mas mais pelo anfitrião – um boneco feito numa espécie de stop-motion (plasticina), com a voz de Rui de Sá – do que pelos contos horríveis. Em cada episódio (dos 3 ou 4 que vi), um anfitrião assusta-nos “acolhe-nos” no seu espaço e diz-nos: “Bem-vindos ao…Contos Horríveis Para Miúdos Terríveis!” enquanto tira uma bobina de um monte de bobinas que cai quando ele tira uma delas. Até hoje me pergunto como é que ele tinha tempo para arrumar aquela confusão toda até ao episódio seguinte…XD! Enfim, ele punha a bobina a funcionar e víamos um conto de terror feito em animação 2D. Os contos nem eram muito assustadores, mas as personagens principais realmente eram terríveis. Alguns eram maus; outros, egoístas; outros, porcos; outros, egoístas, porcos e maus! O desenho animado parecia querer ensinar-nos a não ser como eles. Até porque eles acabavam quase sempre mal. E com “mal”, quero dizer...aqueles finais eram capazes de assustar mesmo uma criança! No final dos contos, o anfitrião dizia-nos mais qualquer coisinha para nos tentar assustar.

Alguns episódios
- Guga: o Guga, segundo o anfitrião, era um miúdo extremamente guloso e que ligava pouco à sua família. E não parava de comer. Comeu tanto que ficou maior que o planeta Terra! Foi então que comeu uma espécie de satélite e...rebentou! Perdeu o ar e ficou mais pequeno que um caracol!

- O Bicho do Lixo: a Guga Porca era um pouco parecida com o Guga, na medida em que também comia bastante. Mas ela tinha a mania de deitar o lixo para o chão. As pessoas bem lhe pediam para pôr o lixo no caixote, mas ela não queria saber. Não me lembro de como acabou o episódio...

- Certo dia, um miúdo foi parar a uma casa abandonada, onde encontrou outro miúdo parecido com ele. Parecido...psicologicamente. É que ambos os miúdos gostavam de mentir e de pregar partidas. Então, quando se viram sozinhos na casa abandonada, resolveram pregar partidas por telefone. Mas não eram brincadeiras inocentes; eles chamaram a polícia, médicos e os bombeiros. E quando eles chegavam à casa, os miúdos riam-se na cara deles! Os dois miúdos acabaram por levar um castigo inesperado: enquanto dormiam perto da lareira, um tronco caiu para cima do tapete e incendiou a casa. Mas eles, aparentemente, sobreviveram. Aparentemente...porque quando os pais de um deles os encontraram naquela casa, eles basicamente disseram-lhes que eram fantasmas...e desapareceram através da parede! Brrr!

Uma(s) voz(es): Rui de Sá

Uma(s) personagem(ns): o anfitrião; Guga; Guga Porca;

Genérico: Desconhecido

Rua Sésamo (4ª série)

Imagens/vídeos:





Informação: Não se enganem; esta não é a Rua Sésamo de Vítor Norte, Alexandra Lencastre e companhia. Nesta versão da Rua Sésamo que passou na televisão portuguesa nos anos 90 não há André, nem Gil, nem Guiomar. E a Carolina não é a mesma – aqui, a actriz que fez de Carolina foi Ana Luís Martins (não pensem que estou a fazer confusão; tenho umas 3 cassetes que podem provar que não estou). Por outro lado, há a Ana (Rita Loureiro) e o António (Ricardo Monteiro). O António é um caso particularmente curioso, pois é suposto ser o substituto do André. Ou seja: é ele que trabalha na oficina que antes pertenceu ao André e que faz engenhocas, trabalhos com madeira e tudo isso.

Quanto aos números com as marionetas e/ou canções, são praticamente todos diferentes dos que compõem os episódios da série da Rua Sésamo que de tempos a tempos é colocada à venda (suponho que sabem qual é; aquela que começa com “As Limpezas do Poupas”). Quer dizer, são protagonizados pelo Egas, Becas, Sapo Cocas, Monstro das Bolachas e amigos, mas as “aventuras” não são as mesmas que as da tal série colocada à venda. E as vozes também não são as mesmas. Nesta série da Rua Sésamo, quase todo o elenco que dava voz às nossas marionetas favoritas mudou. Isso explica-se perfeitamente; afinal, o estúdio que tratou da dobragem desta quarta série foi a Somnorte. Enquanto as anteriores dobragens tinham nomes como Ana Bola, António Feio e Mário Viegas, esta contava com nomes como Paula Seabra, Rui Oliveira, Jorge Paupério e João Paulo Seara Cardoso.

Alguns episódios
- Até há uns meses, havia a pérola que era um vídeo no Youtube com um número da Rua Sésamo a que aqui me refiro. Com a dobragem portuguesa! Com as fabulosas vozes de João Cardoso e João Paulo Seara Cardoso! Infelizmente, este vídeo foi retirado devido ao encerramento da conta de quem o pôs lá. Uma pena, porque aquele vídeo era uma raridade...mostrava o dia em que o Monstro das Bolachas foi dormir a casa do Egas, enquanto o Becas estava fora. Mas corria tudo mal: primeiro, o monstro via um cobertor na penumbra e pensava que era um monstro horrível. Depois, adormecia e tinha um pesadelo com bolachas! Ah, esse número...épico! Ainda bem que uma das minhas cassetes o tem gravado! :) 

- Há tantos episódios desta série...nem sei de qual fale. Bem, havia um em que estava incluído um número musical em que cantavam algo como “Bóia bóia binha” (é-vos familiar? Então provavelmente já leram o meu outro blog! Muito obrigado!). Uma divertida roda em que se imitavam profissões. Depois desse divertido número, seguia-se o Poupas com a avó Xica. Ela tinha vindo desejar boa noite ao Poupas, mas reparou que ele não tinha arrumado os cubos dele. O Poupas pediu desculpa, mas tinha muito sono e disse que os arrumava no dia seguinte. A avó Xica foi então embora e...o Poupas sonhou com os cubos! Sonhou que eles o culpavam de estarem desarrumados e confusos. Quando acordou, arrumou-os, claro!

- Além destes números de que já vos falei, estes episódios da Rua Sésamo tinham uns quantos sketches-tipo que eram feitos de vez em quando. Entre eles incluíam-se números musicais sobre o alfabeto e números a que se podiam chamar “Avô, vamos brincar ao junta-os-pontos?” e “Hoje, o nosso desenho secreto será um...”. Este último era bastante engraçado: consistiam num desenhador que percebia mal o que as crianças lhes diziam. As crianças bem tentavam fazê-lo desenhar bem, mas ele fazia muitas trapalhadas!

Uma(s) voz(es): Ana Queiroz; Carlos Sobral; Clara Nogueira; Cristina Oliveira; Emília Silvestre; Glória Férias; João Cardoso; João Paulo Costa; João Paulo Seara Cardoso; Jorge Alonso; Jorge Mota; Jorge Paupério; Jorge Pinto; Jorge Vasques; Lucinda Afonso; Mário Moutinho; Marta Santos; Paula Seabra; Raquel Rosmaninho; Raul Constante Pereira; Rosa Quiroga; Rui Oliveira; Susana Morais; Teresa Chaves; Zélia Santos

Uma(s) personagem(ns): Ana; António; Avó Xica; Becas; Carolina; Conde de Kontarr; Egas; Ferrão; Gualter; João Esquecido; Monstro das Bolachas; Sapo Cocas; Sr. Almiro; Tita; Yep-Yeps; Zé Maria

Genérico:

Sol nasceu
Como está lindo o céu

Cá vou eu
Vem tu daí também
Aprender como se vai
Até à Rua Sésamo

Vem brincar
Traz um amigo teu

E ao chegar
Tu vais poder também
Ensinar como se vai
Até à Rua Sésamo
Até à Rua Sésamo
Até à Rua Sésamo…

Interpretado por: Vários

Nome desconhecido (Lento Noca?)

Imagens/vídeos:





Informação: Vi poucos episódios deste programa, mas foi o suficiente para não me esquecer dele. O destaque era, claramente, o Lento Noca! E o que é um Lento Noca? Bem, é basicamente a versão castanha do Abominável Homem das Neves. Mas o Lento Noca era inofensivo. Aliás, chegava a ser ingénuo. E era essa ingenuidade que dava graça ao programa. É que o Lento Noca era capaz de não conseguir entrar na sua caverna mesmo que estivesse mesmo ao pé dela quando estava escuro. E fazia perguntas como “O que é uma moeda?”. Mais: uma vez assustou-se com um suposto monstro (que, no fim de contas, não era monstro nenhum). Logo ele, que é enorme e peludo! Pois é; para ajudar o Lento Noca a perceber certas coisas, havia a Ana. Ela era uma criança que visitava de vez em quando o Lento Noca e os seus amigos. E entre estes amigos encontravam-se um ouriço, um escaravelho e uma minhoca. Estes dois últimos também tinham o seu quê de divertidos; estavam muitas vezes juntos, mas não pareciam dar-se muito bem. Discutiam de tempos a tempos e o escaravelho tratava-a por “Jovem Minhoca”. Dizia isso tantas vezes que acreditávamos que o verdadeiro nome dela era realmente Jovem Minhoca! Todas estas personagens eram marionetas tipo Rua Sésamo. Se bem que, por vezes, quando a Ana cantava, mostravam imagens de pessoas de carne e osso ou desenhos.

Alguns episódios
- Para ensinar aos seus amigos como o dinheiro funciona, a Ana brinca às compras com eles. Em vez de moedas, usam cogumelos. Cada um compra o que tem a comprar e paga com os cogumelos, mas quando a Ana lembra ao Lento Noca que ele não pagou, pergunta-lhe onde está o dinheiro dele. O Noca responde: “Ora bolas; comi-o!”.

- A Jovem Minhoca tem um pesadelo e decide ir dormir ao pé do ouriço. O ouriço tem também um pesadelo e os dois decidem dormir ao pé do Lento Noca. Ele está a dormir e quando acorda diz à Ana que teve um pesadelo em que se picava e sentia cócegas. Claro que a Ana lhe explica que sonhou isso porque o ouriço estava realmente a picá-lo e a Jovem Minhoca a rastejar por cima dele!

- Uma vez, a Ana cantou uma canção acompanhada de imagens que falava sobre lendas como o unicórnio e a sereia. E o refrão era uma melodia com uma letra como: “Nunca ouvi falar de um Lento Noca”.

Uma(s) voz(es): Clara Nogueira; Emília Silvestre; Jorge Pinto; Paula Seabra

Uma(s) personagem(ns): Ana; um escaravelho; Jovem Minhoca; Lento Noca; um ouriço

Genérico: Instrumental

Avisos!

Antes de mais nada, sejam muito bem-vindos ao blog Desenhos Animados Esquecidos. Por favor, leiam este post antes de qualquer outro deste blog.

Espero que, daqui em diante, todos possamos passar aqui um bom bocado. Antes, porém, preferia pôr tudo em pratos limpos. Há vários pontos que quero assumir aqui. Nem sei por onde começar...bem, comecemos pela regra de ouro deste blog: falar sobre desenhos animados esquecidos. Eu criei este blog a partir da minha vontade de manter vivas memórias que já estão quase mortas. Isso implica que eu fale sobretudo (embora não exclusivamente) de desenhos animados que estejam praticamente apagados da memória de muita gente. Portanto, aviso já: se querem falar de programas da nossa infância como Dragon Ball, Pokémon, Digimon, Batatoon, Buéréré, Campeões: Oliver e Benji e outros que tais, então este não é o local indicado. Esses programas estão demasiado vivos na memória das pessoas para estarem neste blog. A minha ideia é lembrar os outros. Os programas de qualidade que passaram na televisão portuguesa e que, entretanto, foram esquecidos pelos poucos que os viram. Aqueles de que ninguém fala quando se lembram da sua infância. Aqueles que ninguém traz à baila quando falam sobre os programas da sua infância. Por isso, não esperem encontrar aqui muita coisa sobre a hilariante dobragem do Dragon Ball ou notas sobre as mudanças nas dobragens de Pokémon.

Posto isto, e já que falei em dobragens, outro pormenor: este blog, sendo desenvolvido por um português, centra-se nas versões portuguesas dos desenhos animados em questão. É certo que, neste blog, vos vou mostrar fotografias e/ou vídeos que não estão em português, mas isso deve-se simplesmente ao facto de ainda nenhuma alma bondosa ter colocados vídeos em português no Youtube do desenho animado de que o post fala. O importante é: eu vou falar sobretudo da versão portuguesa, embora possa citar as origens dos desenhos animados. Assim sendo, não se surpreendam se eu citar versões portuguesas de desenhos animados lembrados. Aí, o meu objectivo é lembrar uma certa versão portuguesa – esquecida, de preferência - e não necessariamente o desenho animado em si.

Depois, uma das questões mais importantes deste blog: a confiança. Vou ser directo: se querem acreditar no que está neste blog, têm de confiar em mim. Eu sei que a maior parte do vocês não me conhece, mas...primeiro, é só um pedido que vos faço – peço-vos que confiem na minha memória. Segundo, se não me conhecem, isso resolve-se. Olá, chamo-me Miguel e o meu e-mail é emailespecialdecorrida@gmail.com. Muito prazer! :) E pronto; já me conhecem minimamente! Se se quiserem apresentar também, podem enviar um e-mail para o endereço electrónico que vos dei. Força! Voltando um pouco atrás...sim, têm de confiar em mim. Por uma razão muito simples: eu não tenho quase nenhuma prova de que a versão portuguesa destes desenhos animados existiu. Aliás, se tivesse, eles dificilmente estariam neste blog, não é? Estão esquecidos...portanto, ninguém os pôs na Internet! E eu, que me lembro deles, não sei pô-los na Internet. E, mesmo que soubesse, não tenho a sorte de os ter gravados. Pelo menos, no que toca à maioria...enfim. De resto, há 3 razões pelas quais quase nenhum dos dados mostrados neste blog foi oficialmente confirmado. Primeira: não faço ideia de como confirmar tanta informação esquecida (e, também, que havia eu de fazer? Desatar a ligar a todos os estúdios de dobragem do país para lhes pedir a confirmação de tudo isto?!). Segunda: perguntei a um expert em blogs sobre desenhos animados como tinha confirmado a sua informação e não obtive resposta. Terceira: eu tenho a sorte de conhecer pessoalmente uns poucos dobradores...mas quando lhes pergunto por alguns destes seus trabalhos, alguns deles já não se lembram de programas que eles próprios dobraram! Mais uma prova do quanto estes desenhos animados estão esquecidos! O problema é que estão esquecidos, mas merecem ser lembrados! E é por isso que estou aqui!

Espero, então, merecer a vossa confiança. Claro que vou ser impreciso em vários pormenores, o que acaba por ser quase inevitável. Vão poder verificar isso, por exemplo: nos genéricos dos desenhos animados, em que várias partes foram substituídas por um “(qualquer coisa)”; na citação de alguns actores, sendo que eu não tenho a certeza que eles tenham dado voz a certas personagens, pois só tenho a minha memória auditiva para me ajudar na distinção das diferentes vozes; na ambiguidade dos pormenores de alguns programas, que se deve a uma ou outra falha de memória que eu possa ter tido (a minha memória pode ser boa, mas não é infalível). É aqui que entra a confiança de que vos falei. Se confiarem em mim, podem tomar como verdade o que vou expor neste blog.

Mais uma coisa: não sei se esta declaração também se aplica aos blogues, mas queria só deixar aqui claro que não detenho os direitos de nenhum dos desenhos animados que aqui vou mostrar. Não fui eu que os fiz e cada um deles pertence à empresa que os produziu.

E pronto! Estão feitos os principais avisos. Desculpem se me alonguei, mas eu acho importante esclarecermos as coisas desde o início. Posto tudo isto, resta-me dizer que sou um rapaz novo, nascido em 1992, que viu muitos desenhos animados quando criança – e ainda hoje vejo; Phineas e Ferb, por exemplo, é genial – e que se tornou um grande fã de dobragens. Tenho uma grande admiração por vários dobradores portugueses e por vezes visito outros blogs que falem de dobragem portuguesa. E espero receber, aqui no blog, muitos outros fãs de dobragem portuguesa. A esses e a todos os que vierem a este blog, desejo acima de tudo que se divirtam. Este blog não tem propriamente uma faceta didáctica; é sobretudo lúdico. Seja como for, espero poder contribuir para a felicidade de todos os que aqui vierem e que alguns partilhem comigo as memórias destes desenhos animados. Então, sem mais demoras, vamos explorar este blog que fala de desenhos animados...esperem...esquecidos!


Bom dia/tarde/noite a todos!