sábado, 5 de dezembro de 2015

Yamazaki - apêndice

"Olá pessoas", como dizia Bruno Nogueira no Tubo de Ensaio.

No seguimento de uma promessa que fiz na semana passada, vou deixar-vos aqui a versão portuguesa do genérico final do bom e velho desenho animado Yamazaki. Um dos meus posts favoritos deste blog, digo-vos...enfim, como já disse no post original, este genérico final era menos dinâmico, vá, e expressava mais o egoísmo megalómano do Yamazaki. E era uma música bem mais lenta.

Enfim, aqui vai ele. Caso alguém seja preguiçoso demais para ler (hehe...), deixo-vos também este vídeo com a versão espanhola, cuja tradução adaptação não pode ser comparada à nossa, note-se.





Genérico:
Vejo, no céu escuro
Vejo estrelas a brilhar
Só aquela que brilha bem alto no céu
De onde vejo o mundo rodar

Vejo ao longe a Terra
Junta com as estrelas a abraçar
Uma leve, tão leve, suspensa no ar
Tão pequena que posso agarrar

Do mundo vejo o céu
Tão fácil de conquistar
Um dia será só meu
Não vou querer partilhar

Do mundo vejo o céu
Tão fácil de conquistar
Um dia será só meu
O mundo não vou partilhar!

Yamazaki!


Interpretado por: ?

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Os posts mais vistos do blog

Ora viva. Há uns tempos, a título de curiosidade, pensei em partilhar convosco os posts mais vistos aqui do Desenhos Animados Esquecidos. Sim...porque não? Mal não faz quase de certeza! E pode ser que me ajudem a decifrar um pequeno mistério, do qual eu não estou a pescar nada...

Bem, aqui vão aqueles que, segundo o Blogger, são os posts mais vistos desde que o blog surgiu:


Algumas observações sobre estas posições:
- Alguém me explica como é que O Cavalo de Prata está tão alto? É que, embora fique contente, eu não entendo. Quer dizer, esse post está muito perto de destronar Marcelino Pão e Vinho, que já é o post mais visto deste blog há muito tempo. E eu não não percebo...será por eu ter escrito "Phil Collins" no post? Não me parece...é que O Cavalo de Prata está tão incompletinho, não acham? O que vale mesmo é a música, eu diria.
- É sempre interessante ver que um Bendito Regresso aparece num dos 10 primeiros lugares. É como se, sei lá, um remake aparecesse no top 10 dos filmes da história, ou assim...mas feliz fico eu. Espero que quem ler esse post aproveite para ouvir a música, que é a coisa mais linda...*.*
- Ainda me lembro dos tempos (parece que foi ontem!) em que o blog ainda não era muito visitado (agora nunca ficamos abaixo das 200 visitas por mês, o que para a dimensão do blog é ótimo) e em que o Hoppity Hooper e o Yamazaki lutavam dia após dia pela liderança, com as suas 21, 22, 23 visualizações...
- O Contos Horríveis Para Miúdos Terríveis merece uma menção honrosa por ser o único desenho animado não 2D que aparece neste top; o stop-motion tem o seu charme, é verdade.
- Notez bien, já que falei em 2D, que o 3D Monstro Por Engano esteve no top 10 durante uns bons meses...e não deve estar longe do top neste momento!

E então, que acham desta ordem? Também têm observações? Quais são? Digam nos comentários.
E um bem-haja!

sábado, 24 de outubro de 2015

Bendito Regresso - Os Amigos do Gaspar

Os benditos regressos estão em grande, aparentemente: hoje, na RTP Memória, voltou o saudoso programa "Os Amigos do Gaspar"!

Este programa que fez parte da infância de tantas crianças pode agora ser visto no canal da nostalgia! :) Aproveito para lembrar-vos que há muita qualidade em "Os Amigos do Gaspar". Primeiro, foi uma criação da grande companhia Teatro de Marionetas do Porto (TMP, para os amigos). Depois, tem uma voz preciosa muito raramente ouvida em desenhos animados; a voz do grande João Paulo Seara Cardoso, um dos principais encenadores do TMP - paz à sua alma. Depois, as canções são de ninguém menos que Sérgio Godinho! Que mais podemos pedir?

E lembremo-nos também que João Paulo Seara Cardoso deu vozes a programas épicos (como a 4ª série da Rua Sésamo, o tão "ancião" post deste blog.

Salvé "Os Amigos do Gaspar".

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Bendito regresso - Silvestre e Tweety ao Seu Dispor

Às vezes há com cada acontecimento que nos passa ao lado...não acham? A verdade, caros leitores, é que eu estava justamente a pensar em fazer um post sobre o desenho animado Silvestre e Tweety ao Seu Dispor.

E não é que o Panda Biggs repôs esse grande desenho animado?!


É verdade! Descobri isso ao procurar vídeos deste programa e dei com este, datado de 2015, que se dizia um promo de Silvestre e Tweety ao Seu Dispor. Aparentemente, o Panda Biggs começou a reposição destes adoráveis episódios...já em Abril! Há coisa de 6 meses, portanto. Então, vejam depressa antes que decidam pôr outro desenho animado no horário deste! Força, vão ver! A sério: parem de ler este blog e vejam um episódio! ;) (e depois outro, se puder ser...)

Boa sessão!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

"Memo"

Boa tarde a todos.

Passei por aqui para fazer uma espécie de "memo". E de que vos venho "memorizar"? Simples: leiam o post "Avisos" deste blog. Estou em crer que muitos de vocês aqui já leram, mas quem não leu deve ler. Se eu peço logo no subtítulo para lerem este post antes de qualquer outro, por alguma razão é. Portanto, tenham a bondade de ler se ainda não leram.

Para quem ainda não tem muita experiência em seguir blogs, eu digo: podem aceder ao post "Avisos" carregando aqui. Sim, aqui mesmo, nestas letrinhas azuis (ou roxas)! Esta Internet tem recursos fantásticos, não acham?

Namaste!

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O Mundo Maravilhoso dos Animais

Imagens/vídeos:



Informação: Ok, isto não era um desenho animado em toda a sua extensão. Não era feito através de desenhos, mas sim de imagens reais acompanhadas por uma narração e com uma ou duas imagens de desenhos animados pelo meio.
Mas este programa era épico. Uma coisa deliciosamente educativa que funcionava lindamente como entretenimento. Todos os episódios desta maravilhosa série da Disney seguiam uma estrutura muito semelhante. Era assim: começávamos por acompanhar o nascimento de um bebé animal (pinguim, tartaruga, tigre, etc.) e íamos vendo como o progenitor cuidava dele (ou não!) ao longo da sua infância. Víamos como o animal em questão crescia, andava, comia, caçava, lutava, isso tudo. Quando chegávamos ao final de uma das fases do crescimento - as fases eram infância, adolescência e idade adulta - aparecia um simpático compêndio de imagens dos filmes da Disney, enquanto o nosso mítico Carlos Freixo dizia com ternura: "Agora é a tua vez de jogar!". E então, jogávamos! Como? Simples: O narrador fazia-nos uma pergunta sobre os hábitos do animal em questão e dava-nos 3 hipóteses para responder. Passavam uns segundinhos e depois ele dizia qual era a resposta certa. A pergunta, geralmente, já tinha sido respondida anteriormente durante a narração, portanto não era muito difícil. Era como se quisessem ver se estivemos atentos. :)

Depois de acompanharmos o "nosso" (ele chamava-lhe "nosso", mesmo) animal até ele ser um adulto forte e saudável, chegava uma outra parte do programa, não tão intensa, mas bastante divertida: a parte em que conhecíamos os "primos" do nosso animal. Ou seja...se o animal que acompanhávamos era um crocodilo, conhecíamos rapidamente os seus "primos" aligátor, gavial e jacaré. Se o animal era um canguru, conhecíamos os seus "primos" walabi, canguru-arborícola e koala. Como veem, eram animais que, na sua maioria, pertenciam à mesma classe que o animal que acompanhávamos. Às vezes eram muito parecidos (a zebra comum e a zebra de Grevy), outras conhecíamos animais bastante diferentes (o elefante e o lamantim, a quem a narração chamava manatim). E, mais para o final, faziam-nos outra pergunta. Sempre divertido. Sim senhor, aquilo é que eram tempos...

No final, o nosso Carlos Freixo fazia um pouco de propaganda ao próximo episódio e dizia "Até breve para novas aventuras!". E o genérico final passava, acompanhado de todos aqueles nomes. Sim, este programa foi definitivamente um dos marcos da minha infância. Acho que vi todas as cassetes - sim, isto ainda é do tempo das cassetes - até ao fim. Bem, exceto o malfadado episódio As Raposas.

Alguns episódios
- Como já dei a entender, os diferentes episódios tinham uma estrutura muito semelhante. O primeiro que vi foi Os Pinguins, mas lembro-me de pouco, infelizmente. Falemos então de Os Crocodilos. Esse ficou-me na memória por várias razões, uma das quais é esta: finalmente respondiam à pergunta que todos nós fazíamos quando éramos pequenos. A pergunta "O que é que os crocodilos comem quando são bebés?" Neste episódio podíamos ver com os nossos olhos um crocodilo do tamanho de uma mão a comer. E que comia ele? Insectos e rãs! E esta, hem?

- O episódio Os Ursos era dos melhores em muitos aspetos. Um deles era que o narrador descrevia mais de uma vez a extensa lista do que os ursos pardos comiam. Mas da segunda vez, ele estava a dizer que os ursos comem fruta, carne, peixe...e parou aí. Porquê? Porque à medida que ele falava, víamos imagens de ursos a comer aquilo mesmo. Só que quando chegávamos ao peixe, havia um urso (cujo nome inglês era Humphrey) que ia buscar comida a um cesto de piquenique...e por azar agarrava numa malagueta e comia-a! E o Carlos Freixo bem o tentou avisar: "Ei, atenção, isso não é peixe!". Mas o Humphrey comia na mesma. Coitado...outra razão era que, quando mostravam os ursos adultos a lutar por uma fêmea, acompanhavam a luta com o tenebroso urso do filme Papuça e Dentuça. Excelente escolha, não acham? Eu tinha medo daquele urso horrível quando era pequeno...*.*

- Estão curiosos para saber porque é que eu não vi As Raposas até ao fim? Espero que estejam, porque eu vou contar-vos aqui, quer queiram quer não! XDDD. Pois bem, o motivo foi este: quando fui a ver, por algum azar, alguém tinha gravado outro programa por cima da fita original. Como se fazia nos nostálgicos tempos do VHS. O que foi uma pena. Embora eu também gostasse do programa Os Hoobs, ver uma parte de um episódio dessas alegres marionetas quando queria estar a ver a vida selvagem de uma raposa não me agradou muito...


Uma(s) voz(es): Carlos Freixo

Uma(s) personagem(ns): Hum...animais, não é? :)

Genérico:
A Disney apresenta...
...o Mundo Maravilhoso dos Animais!*

Vem ver um mundo de encantar
O mundo maravilhoso dos animais
Ver os mais fortes e os mais leais
É todo o mundo a explorar

Jogar, ir ter com os animais
Sonhar 
E partilhar
Os seus segredos e mais
É todo o mundo a explorar

O Mundo Maravilhoso dos Animais. Da Disney!*

* - estas partes eram faladas


Interpretado por: Telmo Miranda

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Agradecimento

A todas as pessoas que frequentam este blog e/ou passam cá de vez em quando, e a todo aquele que comentou aqui no Desenhos Animados Esquecidos, tenho uma coisa a dizer:

Obrigado, meus amigos, pelo vosso feedback positivo. E não, não digo isto por de repente me ter dado para a lamechice. Primeiro, porque eu sou lamechas diariamente, isto não é coisa de agora...:D. Segundo, e mais importante ainda: porque eu vejo, pela Internet fora, sites cheios de discordâncias que, com maior ou menor velocidade, se transformam em verdadeiras batalhas campais. Vocês sabem a que me refiro, presumo eu; já começa a ser hábito dizer-se que o pessoal vai para a Internet descarregar a sua revolta e o seu ódio. E aí há quem comece a dar exemplos de debates em redes sociais que se transformam numa assustadora e exagerada chuva de insultos, sarcasmos e rancores.

Note-se que desabafar na Internet não é 100% negativo. E também não vale a pena julgar as pessoas por se zangarem online. Mas é que às vezes uma pessoa sente-se num ambiente virtual muito pesado, com "juízes" em todo o lado. E eu do que mais gosto...é da paz! É aqui que se encaixa o agradecimento que vos quero fazer. Muito, muito obrigado a todos por virem comentar para este blog sem sentimentos negativos, sem que as sensações menos boas dos humanos passem para cá através das vossas letras. E também pelos elogios que tecem aqui ao meu "trabalho"; também é agradável!

Estou-vos muito grato.

E, posto isto, retomamos a programação habitual! ;)


sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Roger a Jato

Imagens/vídeos:


Informação: Ah, os bons velhos tempos em que o Canal Panda passava desenhos animados curta-metragem durante os intervalos...era adorável. Não que os videoclips com músicas simpáticas ou o leão Max sejam maus; não é isso. É só que aqueles desenhos animados "obscuros" e simples eram mesmo uma delícia, desde O Bucha e o Estica até ao nosso Roger a Jato.

Então, que se pode dizer sobre este Roger a Jato, além de ter sido um programa muito prejudicado pelo Acordo Ortográfico (Jacto-Jato)? Bem, não muito! A verdade é que era um programa simples com um herói - Roger - que derrotava vilões. Ou melhor...um herói não propriamente inteligente que enfrentava vilões que também não primavam pela inteligência. É, este programa conservava não só o desenho simples de Hoppity Hooper, mas também o seu humor simpático. À parte disso, o interesse maior de Roger a Jato passava por dois pontos que não eram os episódios em si. Ponto um: as acusações que o programa sofre agora de racismo e de patriotismo extremo (o que até é compreensível, pois os vilões deste programa eram geralmente orientais ou pessoas de etnia não-caucasiana...além de o próprio Roger estar vestido de azul, branco e vermelho e de o genérico do programa entoar sem vergonha as palavras "águias" e "liberdade", palavras tão facilmente associadas à América mais nacionalista). Ponto dois: o genérico em si! É que, apesar de ser potencialmente nacionalista a mais, o genérico era uma delícia. Melhor que os próprios episódios, lá está...um coro de mulheres cantava com um ritmo simples mas muito agradável a importância que Roger a Jato tinha na luta pelos EUA, em conjunto com a sua equipa, cujo nome era "As Águias Americanas" (e lá volta o patriotismo...:P). Não contando com as polémicas que ela agora causa, a música de Roger a Jato era uma alegria, essa é que é essa!

Alguns episódios
- Como vos disse, o melhor do programa era o genérico, por isso não me lembro de quase nada. Mas lembro-me de um episódio em particular em que uma personagem - possivelmente um vilão - se enganava a dizer o nome do Roger a Jato e lhe chamava algo como "Roger a Jepto". O Roger corrigia: "a Jato!". Inicialmente, isto era só assim, mas a coisa começou a ficar divertida quando o narrador do programa, ao narrar, também se começou a enganar! Pois é; a dada altura já o narrador dizia em que sarilho se estava a meter o "Roger a Jicto!". E o Roger, aborrecido, quebrava a quarta parede e corrigia o narrador: "a Jato!". Isto continuou até ao fim. Quando o narrador ia dar a sua habitual despedida, dizendo-nos para aguardar por mais aventuras do Roger e d'As Águias Americanas, ficou cerca de 20 segundos a tentar atinar com o nome do nosso herói! :D

Uma(s) voz(es): João Pinto; Rui Velasco; Vasco Luz

Uma(s) personagem(ns): Roger a Jato

Genérico:
Roger Ramjet and his eagles
Fighting for our freedom
Fly through and in outer space
Not to join him but to beat him

Roger Ramjet, he's our man
Hero of our nation
For his adventures just be sure
And stay tuned to this station

So come and join us all you kids
For lots of fun and laughter
As Roger Ramjet and his men
Get all the crooks they're after

Roger Ramjet, he's our man
Hero of our nation
For his adventures just be sure
And stay tuned to this station


Interpretado por: ?

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Os Três Amigos e o André

Imagens/vídeos:





Informação: Simples e com episódios isolados uns dos outros. Neste programa, há o André, é claro, e os seus amigos Chico, João e Tomás. E há um grupo de três raparigas que se dá com eles, embora os ache um pouco “estúpidos”, nas palavras da Linda. Por falar nela…o Chico tinha uma paixão platónica pela Linda, mas os seus modos não eram os melhores. Nem os dele nem os dos seus amigos; o André até tinha o hábito de chegar ao pé dos seus amigos e dizer: “Olá, nabos!” ou “Olá, cabeçudos!” com um tom que não parecia ter nada de brincalhão. Pelo meio do desenho animado, o André diriga-se a nós (espectadores), chamava-nos um nome e anunciava um pequeno sketche que vinha aí (uma espécie de anedota: curta, mas divertida). Era uma coisa como: “Olá, cabeças de ervilha! Mais um momento d’Os três amigos e o André!”. Não conheço nenhum outro desenho animado em que insultem o espetador…

À parte disto...estes dois grupos tinham uma dinâmica no mínimo interessante. Os tais insultos do André faziam parte dela (e ele ia mudando de "nabos" para "idiotas", de "toscos" para "cabeçudos", etc...). Depois, havia uma espécie de relação amor-ódio entre os rapazes e as raparigas. Já sabemos que o Chico gostava da Linda, mas no fundo todos a achavam bonita. A questão é que nenhum deles sabia ser delicado com elas. Pelo contrário, tratavam-nas mais ou menos como o André os tratava, ou seja, menosprezando o valor delas e vivendo num constante ambiente de competição. Havia sempre qualquer coisa para um se afirmar mais que os outros. Tanto que, um dia, as raparigas e os rapazes envolveram-se num "combate" que envolvia fazer o melhor jornal da escola. Começaram com concorrência leal, mas acabaram a denegrir os seus "adversários" publicando fotos humilhantes deles. É, nenhuma destas 7 pessoas era um modelo de virtudes. Até certo ponto, pareciam mesmo crianças da escola...


Alguns episódios
- O André, o Chico, o Tomás e o João são encarregados de cantar num evento qualquer. Não estar a dar pulos de alegria em relação a isso, mas lá vão engolir o sapo. Acontece, contudo, que o Chico descobre que é alérgico a algumas flores e, ao cheirá-las, fica com o nariz meio entupido. Ironicamente, isto dá-lhe uma voz marcante e bonita. A voz “entupida” do Chico torna-se famosa e ele vai dando espetáculos, fazendo do André o seu moço de recados. Eis que, antes de um grande concerto, o Chico pede flores ao André para ficar com o nariz entupido. O palerma do André arranja flores...mas de plástico! E o Chico não muda de voz, mantendo a sua voz de Isabel Ribas! O Chico fica furioso e exige-lhe flores a sério, mas o tempo passa e o concerto vai começar. Resultado: o Chico tenta cantar com a sua voz normal...e ninguém gosta.

- Os três amigos, o André e as três amigas decidem fazer uma competição para ver quem consegue ficar acordado até mais tarde. Durante a competição, acontece de tudo: alguns tomam café; outros põem os pés em gelo; distraem-se; ligam uns aos outros para saber quem está acordado. E sabe-se lá mais o quê. No fim, o Chico ganha a competição e o seu prémio é ir ao cinema com a Linda. Mas ele não aproveita, porque adormece no cinema!

- Os pais do Chico levam-no a fazer terapia e o terapeuta aconselha um animal de estimação para o Chico. Escolhem uma catatua e o Chico afeiçoa-se a ela. Tanto que faz questão de estudar com ela ao ombro. A ponto de recusar a ajuda do André quando o André aparece com uma folha com as respostas do teste que a professora vai dar dentro em breve! Pois é; o reguila do Chico prefere estudar, mesmo. Mas como este desenho animado nem sempre era justo, o André tem melhor nota. Quando o Chico reclama, o André diz-lhe: “Tiveste a tua hipótese! A culpa é toda tua, falhado!”. O que já é mau. Mas piora. Como? A catatua ouve a frase do André e desata a repeti-la como um papagaio!
“A culpa é toda tua, falhado!” “A culpa é toda tua, falhado!”

Uma(s) voz(es): Cristina Carvalhal; Helena Montez; Isabel Ribas; Paula Fonseca

Uma(s) personagem(ns): André; Chico; João; Linda; Mimi; Tomás

Genérico: Instrumental

sexta-feira, 3 de julho de 2015

A(c?)tualizações

Atualizações no posts "Hikarian" - anteriormente conhecido por "Nome Desconhecido (Ikarian?)" - e "Bandolero".

E as mudanças no Hikarian são das grandes! Grandes e boas. E, no que toca a isso, muito podem agradecer ao usuário Desenhos Animados - Anos 90. Visitem o seu blog também, é muito bom!

PS: Ai, o acordo ortográfico...

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Rua dos Sonhos

Imagens/vídeos:



Informação: A Rua dos Sonhos era uma pequena e simpática rua onde viviam todos os tipos de personagens. Entre eles encontravam-se os semáforos Amarelinha e Vermelhão, os carros Boguinhas, Luzinha, Rodinhas e Meia-de-Leite, o saltitão Jorge e um robot. As personagens mais antropomórficas ali eram os 3 polícias. Estes eram personagens curiosas: tinham nomes que se complementavam (como Meia-Volta e Volta-e-Meia) e estavam sempre a dormir! Aliás, esses polícias eram tão dorminhocos que não andavam; rebolavam no chão para se deslocarem! É, os polícias eram tudo menos heróicos...enfim. A estrutura da maior parte dos episódios da Rua dos Sonhos costumava ser a seguinte: havia um problema na rua - por vezes causado por uma das personagens - e o Rodinhas tinha de o resolver com magia. Aquilo passava-se assim: o Rodinhas ia ter com o robot e este perguntava-lhe "Que horas são, Rodinhas?". Ele respondia "Horas mágicas!" e o robot dizia "E aqui vamos nós cheios de magia!", pondo depois uma espécie de máquina a funcionar. Essa máquina costumava fazer magia e colocar nas costas do Rodinhas (que era uma espécie de reboque) uma engenhoca qualquer que lhe permitia resolver o problema. Essa era a cena antológica do desenho animado. A outra era a Luzinha (que era um carro da polícia) a castigar os maus com uma "tarefa". E as aspas não são um eufemismo. As "tarefas" que a Luzinha lhes atribuía eram bastante parecidas com trabalho comunitário. Pois é: já nesta verde idade podíamos ter uma pequena ideia do que era o trabalho comunitário como pena de um crime.

Alguns episódios
- Houve um dia em que o Jorge ou o Boguinhas - acho que foi o Jorge - chamou "tagarelas" à Amarelinha e ao Vermelhão. A Amarelinha usou uma das suas frases favoritas: "Ai, que mal-educado!" (frase proferida com muita graça por Helena Montez), o Vermelhão concordou e...perdeu a fala! Durante o episódio quase todo, só o ouvi dizer: "Oh!". Segundo o narrador, o Vermelhão ficou sem fala porque se irritou com o insulto do Jorge! E esta, hem?

- Num episódio que parecia querer ensinar às crianças o conceito de injustiça, o Jorge estava a fazer uma espécie de rap - ele fazia alguns - e o Boguinhas juntou-se a ele. Eis que passou a Meia-de-Leite, a típica personagem insegura e de baixa auto-estima, e o Jorge quis fazer um rap sobre ela. Cantou um pouco e depois o Boguinhas quis "rapar" também e cantou que ah e tal, a Meia-de-Leite era parva e pequena. A Meia-de-Leite ficou triste e foi esconder-se no seu cantinho. Mais tarde, a Luzinha perguntou à Meia-de-Leite porque estava tão triste e ela respondeu "Eu sou parva e pequena e nem sequer sou alta!". A Luzinha perguntou-lhe quem disse isso e a resposta foi "Bem...o Jorge!"


E não é que o Jorge levou mesmo com as culpas?! A Luzinha disse que achava que o Jorge tinha sido mau ao dizer isso. E, mais tarde, o Jorge foi castigado. E o Boguinhas, perguntam? Escapou impune! Então mas que raio de democracia é esta?!

- O Jorge não era mau de todo e os seus raps por vezes corriam bem. Exemplo: um dia, o Rodinhas andava desanimado porque sentia que todos se afastavam dele. Descobriu, depois, que afinal estavam a preparar uma festa de aniversário para ele. O Rodinhas ficou todo contente e o Jorge lá cantou um rap dos seus. Um rap simples que falava das qualidades do Rodinhas.

Uma(s) voz(es): Carlos Macedo; Helena Montez; José Neves; Sandra de Castro

Uma(s) personagem(ns): Amarelinha; Balão Gordo; Boguinhas; Jorge; Luzinha; Meia-de-Leite; Meia-Volta; Rodinhas; Vermelhão; Volta-e-Meia

Genérico: Instrumental

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Taco, o Texugato - apêndice

Boa tarde!

Sabem...numa situação um tanto ou quanto irónica, o post "Taco, o Texugato", cuja imagem cobre nada mais nada menos que o fundo deste blog, é o segundo post menos visto de todo o blog que fala de um desenho animado esquecido (apenas superado por "O Patinho Feio"). Lá haverá razões para que isto assim seja, mas é de facto uma pena, pois é um dos desenhos animados que mais me deu vontade de criar este blog. Assim sendo, e tendo em conta que já há um tempo estava a pensar em fazer apêndices com os genéricos finais de alguns programas, Taco, o Texugato é uma cobaia quase perfeita para fazer isso.



Portanto, apresento-vos aqui o genérico final do nosso Taco, o Texugato. Que, como poderão ver, é muito diferente do inicial. Até o ritmo era diferente...e quem o cantava era uma mulher, não um homem.



Genérico:
Um e dois, dois e três
Vamos contar outra vez

Três e quatro, quatro e cinco
Vamos lá, senão não brinco

Sete e oito, oito e nove
Oito e nove, nove e dez

Tenho dez dedos, então
Mas só cinco em cada mão
Eu tenho para contar
Aventuras, mais de cem
Vamos lá recomeçar
Nós os dois e mais ninguém

Sete e oito, oito e nove
Oito e nove, nove e dez

Tenho dez dedos, então
Mas só cinco em cada mão
Eu tenho para contar
Aventuras, mais de cem
Vamos lá recomeçar
Nós os dois e mais ninguém


Interpretado por: ?


Nota: Este fecho do programa era acompanhado de imagens da Ana, do Taco e dos seus amigos a dançar de várias maneiras e com vários trajes.