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Informação: Cá estamos "nós", mais uma vez, com uma pequena batota. Isto é: num post que não é acerca de um programa, mas acerca de um filme e/ou episódio especial. Neste caso, refiro-me ao que deve ter sido um episódio especial da saudosa Rua Sésamo. Um episódio em que, sem explicação aparente, o Poupas tinha um circo. Um circo cheio de artistas que, na verdade, eram as personagens que moravam na Rua Sésamo (aqui também se incluem o André, o Gil e a Guiomar, que já não apareciam na Rua Sésamo a que se refere este post vintage aqui do blog): https://desenhosanimadosesquecidos.blogspot.com/2013/11/rua-sesamo-4-serie.html
-----------Neste momento, alguns fãs fiéis da coleção "daquelas" 30 cassetes da Rua Sésamo poderão estar confusos...afinal, esses fãs lembram-se de um episódio dessas 30 cassetes que se chamava algo como "O Poupas Vai ao Circo" (ao qual, para simplificar, vou chamar OPVAC) e são capazes de estar a pensar se eu não estou a misturar 2 coisas diferentes que têm pouco a ver.-------------
O que seria uma dedução ligeiramente razoável. Mas acontece que não; não estou a misturar coisas diferentes. É que este O Circo do Poupas de que eu estou a falar - atenção que o título pode não ser exatamente este... - mostrava realmente um circo! Pois é....quem se lembrar do tal episódio das 30 cassetes OPVAC deverá lembrar-se que, nesse episódio, o Poupas vê indícios de um circo e fala com os amigos sobre isso...mas nunca chega a ver um espetáculo de circo! Logo por aí, já se vê uma diferença entre estes 2 episódios da Rua Sésamo que estou aqui a distinguir: no OPVAC, falava-se na passagem de um circo pela rua, mas nunca se via o tal circo; n' O Circo do Poupas, aí sim, o espetador podia ver uns quantos números de circo. Mesmo que os números fossem executados não exatamente por profissionais da arte circense, mas sim por Pedro Wilson, Fernanda Montemor e restantes membros do elenco da Rua Sésamo. De certa forma, o elenco estava até a fingir que eram outras personagens...o Gil, por exemplo, era apresentado como sendo um tal de "Gil Gilão", o Homem das Forças. E depois levantava uns halteres pesados...que, em retrospetiva, deviam ser parcial ou totalmente falsos! Porque duvido que Pedro Wilson estivesse realmente treinado para levantar pesos que exigiam um esforço incomum do corpo e uma certa musculatura. Mas não sei, talvez até estivesse...
De resto, o circo apresentado pelo Poupas seguia um padrão que era mais ou menos assim: havia um número de circo feito pelo elenco da Rua Sésamo, depois um sketch da Rua Sésamo com desenhos animados ou então marionetas. Depois outro número de circo, depois outro sketch...e assim por aí fora. Lá pelo meio deste padrão, havia um número musical mais ou menos isolado em que o Poupas, com a gata Tita ao colo, cantava uma canção cujo nome desconheço, mas à qual eu chamo "Circo circular". A canção era cantada em parte pelo Poupas, em parte pela Tita. E terminava com a repetição do refrão enquanto os petizes que tinham vindo ver o circo faziam uma bela roda à volta do Poupas e da Tita. Creio que a ideia era passar ao espetador uma mensagem de harmonia e de união entre as simpáticas marionetas e o seu público principal...eu, pelo menos, achei giro. A canção, salvo pequenos erros, tinha a seguinte letra:
O meu circo é redondinho
O meu circo é circular
Vai de roda, vai de roda
Vai de roda sem parar
E agora vamos ver
O que vai acontecer
Quem é que vai aparecer
Para atuar (miau!)
E agora vamos ver...
Os (qualquer coisa)
(qualquer coisa)
(qualquer coisa) a rugir
Os palhaços a cai-ir!
No meu circo circula-ar!
O meu circo é redondinho
O meu circo é circular
Vai de roda, vai de roda
Vai de roda sem parar
Vai de roda, vai de roda
Vai de roda
Sem parar!
E era isto. Eu gostava gosto bastante da canção, sobretudo porque as notas e os instrumentos me são muito agradáveis de ouvir. Mas voltando um pouco à estrutura deste episódio especial que foi O Circo do Poupas, importa também dizer que os sketches da Rua Sésamo que eram mostrados seguiam uma certa lógica: a lógica de aprender a contar até 10. Ou seja: tirando 1 ou 2 momentos, os sketches seguiam a ordem crescente de 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10. Neste sentido: o 1º sketch era sobre um cantor e dançarino que era o número 1 (sim, o número 1 em "pessoa"). O 2º sketch era sobre um faquir que chamava 2 cobras. O 3º sketch era sobre 3 agapitos. O 4º...bem, suponho que já perceberam a ideia. Portanto, é fácil concluir que a ordem dos sketches era mais um empurrãozinho para as crianças que viam o circo do Poupas soubessem contar até 10. Embora, mais para o final, este episódio especial fizesse uma pequena batota e acrescentasse mais 1 ou 2 sketches que ou não se focavam num número em particular...ou então davam algum destaque ao número 12. Pois é; a certa altura passava a canção "Está na hora, agora", que andava à roda dos 12 números do relógio.
Alguns episódios
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